De Stanraer, fui reto pegar o trem para Edimburgo, este sim meu destino na Escócia.
Essa cidade é uma relíquia medieval, não apenas o castelo, de visita obrigatória, mas todo o centro antigo, incluindo a catedral de St. Gilles, o Scott monument, ou uma mera caminhada pelas ruas já te faz voltar séculos no tempo.

Uma pena que os Escoceses, também como uma cultura mais do que particular, e com sua história tão sangrenta de lutas por independência dos ingleses, cheia de pactos, traições, e reviravoltas, infelizmente não foram tão bem sucedidos como os Irlandeses, e ainda permanecem parte da coroa. Tive a impressão que a maioria das pessoas considera tudo apenas parte do passado, e os anseios por independência não parecem estar na ordem do dia. Vez ou outra acontecem plebiscitos sobre o assunto, entretanto.

Coincidentemente, quanto cheguei em Edimburgo era época do Fringe Festival, segundo eles, o maior festival de teatro do mundo. Inúmeras performances, pelas ruas e em qualquer espaço público aonde se pudesse colocar umas cadeiras. Uma enxurrada de gente visitando a cidade no pico do verão. Foi bem legal simplesmente se misturar na multidão. Impossível foi achar hostel decente, pois estava tudo esgotado. Acabei tendo que passar as noites num lugar bem ruinzinho, nem lembro o nome. Mas faz parte.

Neste primeiro album, fotos essencialmente do Castelo, em que praticamente toda a história de Edimburgo e em grande parte da Escócia era traçada, e arredores. Vale lembrar que, a certa altura, os reis da coroa foram Escoceses, e não Ingleses! E o fim da noite curtindo um showzinho básico pois ninguém é de ferro.



Já neste outro album, fotos da catedral de St. Gilles, cujos vitrais quase perfeitos são motivos de orgulho nacional, e de outros monumentos marcantes da cidade, terminando com os aposentos da rainha, o local aonde tal criatura se hospeda quando vai visitar seus (ainda) súditos Escoceses.