Depois da Suécia, minha próxima parada era a Finlândia, a terra dos mil lagos e mil ilhas (são bem mais na verdade!). Para isso, tomei um navio enorme (a viagem era noturna), desses com cassino, shows, e o diabo a quatro, e dividi a cabine com 2 finlandeses, acima de seus 50 anos. Foi bem legal, passamos um bom tempo bebendo e batendo papo nos bares do navio. Obviamente nossa cabine era de quinta classe (sei lá se isso existe), a mais barata; ficava no nível abaixo de onde os carros eram transportados, já abaixo do nível do mar. Ou seja, se a coisa afundasse, os carros eram salvos primeiro! Não foi caro. Já havia cruzado o mar (da Irlanda) de ferry antes, indo da Inglaterra a Irlanda, mas aquela foi uma viagem curta. Essa durou toda a noite, partindo ao redor das 8 pm de Estocolmo e desembarcando em Helsinque pelas 6 am do dia seguinte.

Justamente por causa do mar, a Finlândia culturalmente (língua, costumes, traços físicos) não tem nada a ver com Escandinávia (Suécia, Noruega, e Dinamarca), embora tenha sido parte do reino Sueco por um bom tempo no passado; e depois da Rússia, até conseguirem sua independência de fato.

Pois bem, o algum a seguir começa com as primeiras vistas do país, ao aportar do navio. Segue com fotos da Igreja Ortodoxa Russa e principalmente do lindíssimo beira-mar. Fiquei neste albergue aqui, muito bom.