Budapeste: frustação por não poder ter mergulhado mais na cultura Húngara  

Posted by carlos in

Enfim, Hungria. Vindo de Bratislava, este era um país que sempre tive enorme curiosidade em conhecer mais a fundo, e não apenas sua capital, Budapeste. Queria mesmo era passar dias por lá, longe de pontos turísticos, apenas absorvendo o dia-a-dia deste povo tão ímpar, cuja própria linguagem é exclusiva: nenhum outro povo no continente fala nada que seja similar ao Húngaro; sua raíz é tida como a mesma de dialetos falados apenas na Sibéria! E há também muita controvérsia acerca de sua relação com os Hunos. Mas acabou sendo um dos países que menos aproveitei, tanto pela maldita limitação de tempo legal no Espaço Schengen, que me faz poder ficar apenas alguns dias em cada um de seus países, como pelo clima horrível que fez por toda minha estada em Budapeste.

Segunda capital do império Austro-Húngaro e capital Húngara desde 1361, Budapeste começou a ser habitada pelo povo Magiar a partir do século IX, embora Celtas e depois Romanos habitassem a região antes. História rica e conturbada, tendo passado pela tutela de Otomanos, Austríacos, Alemães, Soviéticos, e vivido sua época de ouro pelo século XIX até a queda dos Habsburgos na primeira guerra, quando o país perdeu dois terços de seu território e de sua população para Romênia, Tchecoslováquia e Iugoslávia. Severamente destruída na segunda guerra, o maior número de judeus enviados a Auschwitz era de origem Húngara. O rio Danúbio, outra vez ele, separa os dois lados de Budapeste: o lado ´de cá` do rio, Peste, e o lado ´de lá` do rio, Buda, unificados apenas em 1873. Cada um dos albuns abaixo foca em um dos lados do rio, mas também com fotos do lado oposto pela melhor panorâmica.

Primeiro album, o lado Buda, dominado pela colina com o castelo de Budapeste e seu gigantesco complexo, sítio da Unesco e morada dos antigos reis desde 1265 e dos atuais presidentes; no princípio da colina, logo após a ponte Széchenyi, se encontra a Capela St. Gellért, construída em uma caverna, seguida pela citadela. O complexo do castelo inclui, dentre outros, Galera Nacional, Museu de História, Biblioteca Nacional, a igreja de Matthias (Corvinus) aonde a coroação real era feita, torres e bastiões, e estátuas como a de Stephen I e a do pássaro Turul, ave mítica dos Hunos.



Segundo album, o lado Peste, aonde inclusive fiquei hospedado, neste hostel aqui. O parlamento, segundo maior da Europa, inaugurado em 1896 depois da unificação de Buda e Peste no aniversário de 1000 anos do país, e a área ao seu redor com museus e memoriais; a basílica de St. Stephen, inaugurada em 1905, em homenagem ao primeiro rei Húngaro, Stephen I (975-1038), aonde inclusive sua mão mumificada encontra-se em exposição; além do mercado, museus, galerias, e ópera do estado, dentre outros.



Como escrito acima, infelizmente, não pude apreciar muito a sensação do dia-a-dia local como pude, por exemplo, em Praga. Era hora de seguir o rumo. Destino: Eslovênia.

This entry was posted on sexta-feira, janeiro 01, 2010 at 9:30 AM and is filed under . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

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