Perseguindo essa diferença entre independência e colonia mencionada no post anterior, nada mais apropriado do que visitar as duas Irlandas: a República, ao Sul, católica, e independente desde 1922 (seis anos após o Easter Rising de 1916, revolta sufocada pela monarquia), e a Irlanda do Norte, protestante, e ainda parte do Reino Unido. Começando pela irmã independente.

Em Dublin, fiquei neste hostel aqui, bem legal e no centro do agito. Neste primeiro album abaixo, dentre outras, fotos da Catedral de Saint Patrick, patrono oficial da Irlanda católica, do Castelo de Dublin, do lindo parque Saint Stephen, e da área do Temple Bar, onde vários pubs se concentram, com shows pelas ruas e tal. Terminei uma das noites num pub, maravilhado com a música ao redor da mesa, toda cheia de improviso e emocão, tocada e cantada por um grupo local (também está no album).



Mais do que contagiado pelo espírito dos Irlandeses (do Sul), das ruas, dos bares, das noites agitadas de Dublin com seu povo naturalmente festeiro, fui me aprofundar um pouco no passado, no Museu nacional. Muito jóia perceber o quanto eles cultivam suas raízes, história, idioma, e cultura Celta/Gaélica. Alem do eterno James Joyce, havia uma exposição de outro Irlandes ilustre, William B. Yeats. Isso se encontra no segundo album abaixo, junto com fotos do Trinity College, dos monumentos a OConnel, e da modernização das margens do rio Leffey, veia principal de Dublin.



Dublin e os Irlandeses me presentearam até com mais do que esperava. Não é apenas uma questão de preencher museus e escrever placas em 2 idiomas (Inglês e Irlandês/Gaélico): não sei explicar, apenas as pessoas demonstram naturalmente sua própria identidade, há anos-luz de qualquer trejeito Bretão.