Com o sol de volta, cheguei a Oslo, atual capital e maior cidade do país. Famosa pelo caro custo de vida (uma cerveja a sete euros!?), por sua organização, padrão de vida, e polidez das pessoas (de fato). Fiquei neste hostel aqui, bem agradável.

Minha primeira parada foi o Vigeland Park. Confesso que nunca havia falado de Gustav Vigeland (1869-1943), mas quando vi umas fotos quis ir logo de cara. Fiquei atônito! Nunca vi esculturas tão vivas, captando movimento e expressões humanas daquela forma. O cara era de outro planeta. Sua casa passou a ser no próprio parque em 1924, quando ele começou a trabalhar nesse projeto a céu aberto até sua morte. O cara também foi escolhido para fazer esculturas de heróis nacionais, quando em 1905 a Noruega ficou independente da Suécia. Mas voltando ao parque, tive que fazer um album inteiro (abaixo) praticamente só com suas esculturas. Algumas parecem feitas em pleno ar. O climax é o monolito, um totem formado por corpos entrelaçados, praticamente um altar que te deixa horas de boca aberta se perguntando como um ser humano consegue conceber tal espanto.



No dia seguinte, fui perambular pela cidade, ao redor do mar (fjord) e da parte mais moderna da cidade, aonde fiz um rápido passeio de barco. Como eu estava muito interessado em história antiga e cultura Viking, fui então a dois museus essenciais, tudo no album abaixo. Primeiro, o Norsk Folkemuseum (Museu Norueguês de História Cultural), que é uma reprodução a céu aberto de um vilarejo típico antigo, todo de madeira. Imperdível a Stave Church de 800 anos, movida por completo de um vilarejo em 1880. Segundo, fui ao Vikingskipshuset (Museu dos barcos Vikings), que além de diversos utensílios, preserva principalmente barcos construídos no século IX, além de descobertas em escavações recentes em sítios arqueológicos. Depois voltei a cidade, muito mais coisa visitada, mas a bateria da câmera tinha se acabado... por isso não aparecem no album.



Era hora de deixar a Escandinávia e voltar ao mainland europeu. Destino: Alemanha.