Berlin, resquícios do muro e modernidade  

Posted by carlos in

Na Alemanha, iria parar apenas em Berlim e Munique. Muito mais prá conhecer, claro, mas tempo de menos. Acabei não ficando em nenhum albergue pois, nestas duas cidades, fiquei na casa de amigos dos tempos da faculdade: do Wellington, em Berlin, e do Celso (mais Mariana e Lucas!), em Munique. Foi a primeira vez que isso aconteceu desde de minha primeira parada na Europa, em Lisboa, onde também fiquei na casa de uma amiga dos tempos de Ottawa, a Maria João. Obrigado pessoal!

Inicialmente a idéia era voltar a Alemanha tomando algum ferry de Oslo até a Dinamarca, e então algum trem de lá a Berlim, minha primeira parada. Mas estava complicado de conseguir, e no final acabei mesmo voltando por onde entrei: tomei um trem de Oslo a Malmo, e de lá outro que cruza o estreito até Copenhague e segue até Berlin, durante a noite.

Berlim é parada obrigatória no itinerário de qualquer um, e tem que ser mesmo. A cidade pulsa entre esse clima de passado e presente, comunismo e capitalismo. Precisa-se de muitos dias por lá, e eu fui tentando fazer meu rumo. Comecei pelo centro atual, moderno, com prédios de arquitetura arrojada, o Teatro, a Biblioteca, o Museu, o Forum de Cultura, a Galeria Nacional, o Bundesrat, e um centro comercial futurista. Em seguida, me mandei direto conhecer o que sobrou do Muro de Berlin, aonde havia uma exposição ao ar livre, como uma veia aberta, a Topografia do Terror, sobre as atrocidades do nazismo. É de rasgar a alma. O sítio da exposição era o centro de controle da polícia secreta (SS) nazista. Seguindo em frente, cheguei ao famoso checkpoint Charlie, que era um dos poucos pontos de passagem através muro, vigiado em seus respectivos lados por policiais soviéticos e americanos (de fato, o que há é uma reconstituição do checkpoint). O album abaixo mostra tudo isso, terminando no Gendarmenmarkt square, uma lindíssima quadra histórica da cidade delineada pelas catedrais Francesa e Alemã (com um museu no interior) e o Konzerthaus; esses três prédios foram destruídos na segunda gerra, e posteriormente reconstruídos.

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