Minha primeira parada na Suiça, seria rápida, em Zurique. Nem dormiria lá, pois no mesmo dia já tomaria o trem até Lucerna, onde ficaria mais tempo.

Saindo de Munique, o ponto de entrada na Suíça seria através do Lago Constance (Bodensee), na fronteira tripla entre Alemanha, Suiça e Áustria. Tomei o trem até Friedrichshafen, ainda no lado alemão. Ali tomei o ferry boat cruzando o lago, até chegar em Konstanz, no lado suiço, de onde então tomei o trem até Zurique. Em dias mais limpos, espera-se uma visão decente dos Alpes na tríplice fronteira ao cruzar o lago. Quando estive lá, o tempo estava fechado e não deu prá ver quase nada.

Zurique é a maior cidade Suiça, tida como sua capital cultural (a capital política é em Berna), também famosa por seus índices de qualidade de vida e por ter um dos custos de vida mais alto do continente. Situada às margens do lago de mesmo nome, na confluência com o rio Limmat, suas primeiras fundações datam dos tempos do império Romano. O album abaixo, além da travessia do lago Constance, mostra alguns dos sítios históricos da cidade, dentre eles: o pacato centro antigo e suas ruelas às margens do rio; a colina Lindenhof, fortificação da cidade erigida sobre ruínas de um castelo romano, com uma bela visão do centro antigo; as torres gêmeas da igreja Grossmunster, iniciada no século XII; a igreja de St. Peter e seu relógio gigantesco; a abadia de Fraumunster, do século IX; a Universidade e a Escola Técnica de Zurique, por onde pisaram inúmeros prêmios Nobel. A cidade se orgulha de ter sido morada temporária de várias personalidades, dentre elas, Mozart, Lenin, e mantém as casas em que os mesmos viveram. Não ia deixar de fazer também um passeio de barco pelo Lago Zurique com suas margens bucólicas.



De Zurique, hora de ir mais ao sul, aproximando-se dos Alpes. Destino: Lucerna.