Com o trem de Ljubljana cheguei a Zagreb, capital e minha primeira parada na Croácia, no norte do país. Só visitaria o sul e sua costa Adriática a partir da Itália, mais tarde.

Embora a maior cidade do país e seu centro cultural e político, assentada entre o Rio Sava e a montanha Medvednica, mas longe da costa Adriática, Zagreb possui uma atmosfera até de cidade interioriana, com um dia-a-dia não muito apressado; ao menos foi a sensação que tive em minhas andanças, limitadas mais ao centro antigo (a nova Zagreb se erigiu no século XX na margem sul do rio). Fiquei neste hostel aqui, no coração do centro antigo. Tive um pouco de sorte, pois em todos os países do Leste e dos Balcans, eu queria de toda forma assistir a shows folclóricos locais, roupas, instrumentos e tal, embora nada do tipo made for tourist. E logo em minha manhã inicial, na praça central Ban Jelacic, havia uma feira com comidas típicas, artesanato, e alguns grupos se apresentando.

As primeiras menções a cidade datam do século XI, quando um rei Húngaro fundou uma diocese. Desde então, passou pelo controle de Austríacos, Húngaros, Otomanos, até a formação da Iugoslávia, da qual se tornou independente em 1991.

No album abaixo, fotos da praça Ban Jelacic; a área de Gradec, com a igreja de St. Mark e seu telhado colorido, e o parlamento; a área de Kaptol, onde a catedral de Zagreb é localizada, cuja primeira construção data do século XI; a praça Tomislav, com o monumento dedicado a esse rei, tido como o primeiro rei Croata (925-928), responsável pela união dos Croatas de Dalmatia e Panonia; Dola market; ruas do centro antigo e principais monumentos da cidade, como o Teatro Nacional, museu Mimara, Galeria de Belas Artes, dentre outros.



De Zagreb, chegava a hora de por os pés na Itália. Primeira parada: a singular Veneza!